Quem você vai culpar por você não ter saúde?
Eu já vou direto para os adultos porque as crianças são vítimas e reflexos deles.
Não adianta, já recebi muita mãe no consultório falando assim:
“Esse menino não para de comer isso, não para de comer aquilo.”
A criança já estava ficando diabética com 12 anos de idade, quase 100 kg, e a mãe comprando tudo, a criança não trabalha.
A pergunta que eu falei foi:
“Seu filho trabalha desde quantos anos?”
Então, acho que o primeiro ponto é a gente entender a casualidade. Qualquer empresa funciona mediante uma análise, você tem dados, você analisa os dados, e se os dados não são favoráveis, você tem que gerar uma nova ação para ter um resultado diferente.
Se cada ação que a gente está tendo dentro da casa, pode ser feito tudo que você pensa que é certo, e tem muita gente pensando errado hoje e julgando que aquilo é certo. Isso vai impactar não só a família, mas isso onera todo o sistema de saúde no Brasil e no mundo.
Hoje, se a gente intervém preventivamente com mudanças de hábitos, a gente consegue evitar a mortalidade infantil.
A gente não consegue prever, a geração que nasceu agora vai viver menos que a nossa, por conta do nível de doença que estão tendo.
Então, o primeiro ponto, os pais precisam transformar a mentalidade. Os pais entendendo o efeito de causa e efeito sobre aquilo que faz sobre seu corpo no dia a dia.
Assim que tiver qualquer situação, entenda, seu corpo vai falar de milhares de formas e você tem que saber ouvir o sinal que ele está jogando para você. Se não, não adianta ter o olho se o cérebro é cego.
Se você não tem como interpretar o dado que lhe é oferecido, você não consegue ter um destaque e utilizar isso para o seu crescimento. Então, qualquer pessoa, tanto idoso, é possível ter saúde sim.
Tenho inúmeros alunos que pós-menopausa, com 70 anos, conseguem fazer coisas que jamais imaginariam. Alunos de menopausas que viram e falam assim:
“Hoje eu tenho energia de quanto eu tinha 25.”
Tudo isso aconteceu por meio de mudança comportamental.
Então, dentro dessas escolhas, eu acredito que o principal ponto, a gente precisa entende que dentro de um nível bem nítido de responsabilização.
Você tem aquilo que você merece dentro do que você sabe. Se você tem vitórias na sua saúde, na sua vida, Parabéns! Se você hoje está sofrendo, isso é proporcional ao seu conhecimento. Você pode não estar feliz com isso, mas o único responsável por isso foi você.
A culpa não é sua, mas a responsabilidade é, porque o sistema ensina “come pão e de três em três horas”, “está com isso, faz isso”.
É uma sociedade que foi educada a remediar e não buscar a causa do problema, e quando a gente eleva a saúde, a gente reduz gastos.
E se a gente pensar dentro do contexto de que hoje os planos são participativos e numa conjuntura onde todo mundo quer ter um maior acesso financeiro, quanto menos você gastar com isso e mais saúde você tiver, não é melhor?
Quanto mais energia você tiver sem ter que passar por alguém para investigar sua vida inteira, não é melhor?
Então, é colocar esse nível de consciência sobre a prevenção em todos os aspectos, para evitar o maior tipo possível de “magicalização” da saúde, que a pessoa quer um resultado mágico, mesmo que seja operatório, mesmo que seja um profissional, igual hoje na educação se delega muito.
A educação dos filhos para terceiros, delegar a saúde para terceiros não funciona. Você tem que se envolver nela, porque no final das contas é só você.
Dr. Juliano Pimentel é apaixonado pela vida plena, buscando transcender os padrões de saúde convencionais através da consciência integrativa!